A conquista da Recopa, a passagem à segunda fase da Copa do Brasil, e a classificação antecipada no Campeonato Catarinense – são missões cumpridas de primeiro trimestre de Junior Rocha e sua comissão técnica no Figueirense.

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Se comparados aos resultados da largada de 2021, há ganhos em todos os sentidos. Melhores resultados esportivos, com peso maior para o Catarinense, e financeiros, destacando-se a Copa do Brasil.

Mas há um ganho que é abstrato, que não está no placar de uma partida específica ou numa tabela de classificação. É o ganho em autoestima. Vencer a Recopa foi o primeiro passo. Mas a goleada no clássico do estadual deu ao torcedor aquilo que ele precisava pra voltar a sorrir, a vestir a camisa nas ruas, voltar a se orgulhar do seu Figueirense.

Júnior Rocha teve altos e baixos até aqui na formatação da equipe, mas já tem méritos no trabalho desenvolvidos. Há uma ideia de jogo e convicções. E isso é fundamental em qualquer projeto que pretende ser vitorioso. Júnior Rocha já mostrou que tem argumento e tamanho. Há um longo ano pela frente, mas o que se viu até aqui é bom.

As novas ambições

Grupo alvinegro alcançou as primeiras metas da temporada 2022
Grupo alvinegro alcançou as primeiras metas da temporada 2022 (Foto: Patrick Floriani/ FFC)

Com as primeiras metas alcançadas é momento de olhar para novas ambições. Quem sabe passar mais uma fase na Copa do Brasil? Vai ser muito difícil, contra o Cuiabá, um adversário duríssimo, com investimento de Série A. Seria mais um passo gigantesco para este Figueirense atual.

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Mas a grande ambição esportiva precisa ser chegar nas decisões do Campeonato Catarinense. E é algo real. O Campeonato está muito aberto este ano. Repetindo o futebol do clássico, o Figueirense pode sonhar alto e surpreender no Catarinense. Este deve e pode ser o novo grande desafio para a Comissão Técnica alvinegra.

A Série C

Para o Brasileiro a conversa é outra. O Figueirense vai entrar com cobranças e precisa ter ambições fortes. Mas até lá é obrigação reforçar. Em todos os setores do time há carências. É preciso crescer como time e como grupo de atletas. Este é um desafio que não é só da comissão técnica. É da diretoria, principalmente. O Figueirense não pode acreditar que as coisas estão resolvidas. Passar mais um ano na Série C não é do tamanho do Figueirense. Para dar um passo maior no cenário nacional, a direção vai ter que respaldar ainda mais o trabalho que vem sendo feito.