Nesta semana, o catarinense de Imbituba, esteve em destaque e em discussão nos sites esportivos da Itália, da Espanha, da Inglaterra e por aqui também. O destaque merecido é por Jorginho comandar a renovada seleção italiana à decisão da Euro 2020. E, óbvio, pela escandalosa qualidade e pela frieza absoluta na cobrança da quinta penalidade da Itália na decisão da semifinal contra a Espanha.

Continua depois da publicidade

A discussão aberta coloca o nome do meio-campista como um dos candidatos a melhor jogador do mundo na temporada. Isso mesmo. O nome de Jorginho está cogitado para ganhar a famosa Bola de Ouro da Fifa ao final do ano. Não sou eu que estou inventando. É a imprensa europeia que está cogitando.

As manchetes do site da La Gazzetta Dello Sport:

“Jorginho-Sterling, a final e a Bola de Ouro em jogo: quem vencer pode torná-la sua”

“Jorginho, protagonista da Euro e do mercado. Mas para o Chelsea inegociável”

“Corrida da Bola de Ouro. O azurra é um candidato. A seleção nacional o empurra. O meio-campista já conquistou a Champions e ultrapassou o companheiro de equipe Kanté na Euro”

Destaque especial do
Destaque especial do “La Gazzetta Dello Sport” para o catarinense italiano Jorginho (Foto: reprodução/ La Gazzetta Dello Sport)

Parece um exagero, mas na realidade não tem nada de estranho para um jogador que comandou seu clube, o Chelsea, ao título da Champions League 20/21, e que está prestes a ser campeão da principal competição de Seleções da Europa, que é a Euro 2020. Se a Itália ganhar da Inglaterra neste domingo, Jorginho vai ter reforçada a sua “candidatura”.

> É replay? Jorginho põe a Itália na final da Euro do mesmo jeito que ajudou Chelsea; vídeo

E num conceito de “melhor jogador da temporada” não há nada de absurdo. Muito pelo contrário. Jorginho está sim, sem nenhuma dúvida na lista reduzida de melhores jogadores da temporada. Assim como o francês Kanté, companheiro de Jorginho no Chelsea, teve seu nome cogitado também.

Continua depois da publicidade

> Euro 2020 deixa uma lição: Ao ataque!

Para o guri, que saiu aos 15 anos do Brasil, com o sonho de vencer no futebol, que depois esperou a convocação que não veio para a Seleção Brasileira, que acabou decidindo retribuir ao país que o acolheu, é uma história gigantesca. Uma vitória pessoal e familiar, dos pais que tanto apoiaram e também cobraram dele a firmeza de nunca desistir.

> Brasil x Argentina; Neymar x Messi; a vingança da Copa América

Neste domingo não estarei na torcida da Itália, nem mesmo da Inglaterra. Mas estarei na torcida por Jorginho. Um orgulho catarinense para o mundo.