A demissão de Vinícius Eutrópio no Jec é daquelas decisões difíceis de entender. O treinador foi contratado para estruturar o time para a temporada, com o Catarinense e a Série D como objetivos principais. Até a demissão ganhou duas taças para o clube – Copa Santa Catarina e Supercopa Catarinense.

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No Catarinense, o time está nas quartas de final. Sofreu um pouco nesta primeira fase, mas está classificado. E este “sofreu um pouco” é claro que tem relação com os problemas de saúde que Eutrópio teve – Covid e tumor no rim – e que afastaram o treinador do comando técnico por um período. Foram cinco partidas de ausência em 11 rodadas.

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Ouvindo os dois lados da história pra tentar entender a postura da diretoria, cheguei à conclusão que a cultura do “fato novo”, que existe no futebol, determinou a demissão. A tentativa e a expectativa é que o novo treinador – que a diretoria ainda não tem a menor ideia de quem será – dê vida nova ao grupo e faça o time vencer.

Ouvi algumas justificativas como “pressões internas”, “grupo que não falava a mesma língua”, “decisão do presidente”. Apurei que internamente, houve quem não concordasse.

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Juntando tudo mesmo pacote, é possível entender que não há uma justificativa contundente. Nem mesmo os seis jogos sem vencer no Catarinense, afinal é preciso analisar o contexto do jogo a jogo.

Somado a isso tudo, o fato de que o Jec fica sem referência no Departamento de Futebol. Sim, Eutrópio era o treinador e o “montador de time”. Além de procurar um treinador, a direção do Joinville vai precisar procurar alguém que seja a nova referência no Departamento de Futebol.

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