Jogar um tempo inteiro, marcar bem, com bom posicionamento defensivo e não abdicar do ataque. Foram os méritos do Figueirense na vitória no Espírito Santo, que valeu a passagem para a terceira fase da Copa do Brasil.

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O jogo diante do Vitória foi duríssimo. O adversário pressionou durante o primeiro tempo, criando problemas pelo lado direito, com o atacante Baiano. O Figueirense até jogava bem, mas o ataque se precipitava na movimentação, entrando em impedimento, de uma defesa que sempre dava um passo pra frente pra tirar os atacantes alvinegros do jogo.

Era um jogo equilibrado. Mas a expulsão do meia Guilherme, que já tinha cartão amarelo e fez uma entrada de outro cartão amarelo, no final da primeira etapa, impondo ao Figueirense a obrigação de jogar todo o segundo tempo com um jogador a menos.

Só que o segundo tempo, dentro das possibilidades, em termos de estratégia de jogo, para defender bem e não deixar de atacar, foi a excelência. O Figueirense defendeu bem, com duas linhas de quatro, mas levando apenas um susto, numa cabeçada de Léo Breno que Sidão defendeu. E no ataque, surpreendeu, terminando a partida com força e indo pra cima pra buscar o gol e a classificação. Tanto é que o gol saiu aos 47 minutos.

É uma classificação correta, dura e merecida. O Figueirense passa uma fase traiçoeira, com jogo único e adversário desconhecido. E financeiramente, a chegada à terceira etapa vale praticamente o semestre alvinegro.

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