O jogo contra o Londrina pode significar a saída do buraco para o Figueirense. Uma vitória faz o time deixar a zona de rebaixamento, mas tira lá de baixo, onde esteve nas últimas rodadas, vendo a concorrência se distanciar. É muito importante. O momento é bom.
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Depois da vitória do último sábado, o time ganhou confiança e a torcida criou esperanças. Do outro lado tem o Londrina, que também desceu a tabela de classificação, em crise forte. As declarações do gestor Sérgio Malucelli são fortíssimas e podem repercutir dentro de campo. Chamar os jogadores de “porcarias que eu contratei” é algo que ultrapassa qualquer linha do respeito.
Mas o Figueirense não tem que basear o seu trabalho em função da crise do Londrina. Tem que entrar em campo concentrado na missão que é repetir o jogo contra o América-MG, no último fim de semana. Intensidade e muita luta pelo resultado.
A chegada de Pintado, o novo técnico do Alvinegro
Não se esperava mais, mas o Figueirense surpreendeu e contratou um técnico para o final da temporada. Surpreendente, porque o tempo para isso era a semana passada, antes do jogo contra o América-MG. Ninguém acreditava mais que o clube ainda fosse atrás de um treinador. Pintado ainda não tem referências num trabalho de campo. Pelo simples fato que não tem um trabalho marcante, expressivo, como técnico de futebol.
Transitou entre ser técnico, auxiliar técnico e até homem de departamento de futebol. Pintado pode ajudar com sua mentalidade vencedora e com sua liderança. Era o perfil do Pintado jogador, que foi um volante estilo Dunga, e tem história marcante no time do São Paulo, campeão mundial com Telê Santana. Acredito que pode ajudar neste momento, mas precisa saber tirar proveito do trabalho realizado até aqui por Márcio Coelho.
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A junção do trabalho de campo de Márcio Coelho, com a experiência, representatividade de liderança de Pintado, é o que pode ser positivo para o Figueirense atual. Sem vaidades, dono da verdade ou dono dos segredos absolutos do futebol. No Figueirense atual, não cabe nenhum tipo de vaidade. É preciso agregar forças e lutar forte contra a queda para a terceira divisão.