No Avaí, o momento é do camisa 97, o discutido Lourenço. E com a benção do ídolo Marquinhos, hoje gerente de futebol do clube.
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Durante o jogo, a vitória de 2 x 0 sobre o Sampaio Corrêa, na última rodada do turno da Série B, M10 não segurou a emoção e vibrou forte com o gol do jovem meia avaiano.


Perguntei a Marquinhos e ele me contou a história:
“É um menino que eu tenho um carinho muito grande por ele. Ele quando surgiu no profissional ele disse pra mim ‘fica tranquilo que a hora que a gente perder a bola tu fica de 9 que eu corro pra marcar por ti, porque eu preciso de ti dando passe pra mim. A hora que a gente perder a bola tu descansa e deixa que eu faço a minha e a tua’.”
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Lourenço começa a ganhar o devido reconhecimento de todos, entre torcida e imprensa. Trabalhador, dedicado, estreou no profissional em 2017, ainda com 19 para 20 anos, e já jogou de quase tudo. Foi lateral direito, lateral esquerdo, primeiro homem de meio de campo, segundo e terceiro homem (onde joga agora), e atacante também. Um coringa, um jogador muito entregue às funções táticas.
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E nunca reclamou das cobranças da torcida. Marquinhos também valoriza essa conduta.
“Um menino muito novo quando começou a jogar. Depois…tudo que ele passou…e sempre sendo um cara quietinho, na dele, e se colocando em várias funções. Então é um menino que a gente começa a criar um carinho.”
Titular absoluto do time de Claudinei Oliveira, que comprou a briga e venceu insistindo com ele no time, Lourenço está num momento em que não somente as qualidades físicas e táticas têm aparecido. O camisa 97 tem tido desenvoltura para jogar e tem jogado muito bem, criando e fazendo gols (tem dois na Série B). Ninguém mais discute sua importância para o time atual.
E agora, com a benção e a emoção do ídolo Marquinhos, vai ganhar ainda mais respaldo junto ao torcedor avaiano para o returno da Série B.
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