O que pode aparecer também é aquele jogador que cresce nos jogos mais importantes. O contrário também acontece, com o atleta que se esconde e tem medo de atuar nestas partidas. Mas as cobranças têm que recair em cima daqueles em que se coloca mais expectativa. No Figueirense, Betinho, Alípio e Juninho precisam chamar a responsabilidade. O torcedor confia em Betinho por aquilo que já fez com a camisa do clube e deposita esperanças nos contratados que chegaram com o maior cartaz.
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No Avaí, quem comanda é Betão, o grande líder do time atual. Mas o torcedor vai esperar essa expressão do zagueiro Marquinhos, que tem muita experiência em clássicos, vai esperar algo a mais de João Paulo, que vem fazendo gols nestes jogos iniciais, e também Getúlio, que foi decisivo no final do ano passado. São muitos nomes e muitas expectativas, mas só o jogo vai dizer quem é realidade e é, efetivamente, jogador de jogo grande.
Tendências vão aparecer
O que pensam Geninho e Hemerson Maria sobre o que têm de melhor para suas equipes vai aparecer no domingo? Mesmo sendo em uma quarta rodada de Estadual, o clássico sempre é preparado e jogado como se fosse uma decisão. Os clubes sabem o quanto representa e o quanto pode facilitar ou dificultar a sequência de trabalho das equipes o resultado da partida.
Por isso, nos dois lados, o que há de melhor em termos individuais e o melhor acerto coletivo. Aquilo que Geninho considera melhor, mesmo com boas opções e uma base pré-definida, o que vai aparecer neste jogo é o real. Assim como no Figueirense, com Hemerson Maria, que ainda está longe de achar a formação, mas o que for pra campo vira referência para o restante do campeonato.
O que quero dizer é que até agora foram feitas experiências e observações. No clássico não haverá observações. Os técnicos vão analisar aquilo que deu e aquilo que não deu certo, e as escalações passam a ser referencial para os próximos desafios.
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