A maior decepção do ano no Avaí tem nome: Douglas. Não que houvesse uma confiança que ele pudesse ser "o cara" do time. Mas com o tamanho que Douglas tem, pela carreira que construiu, também não se esperava que a passagem dele fosse tão frustrante. Foram apenas quatro jogos como titular no Avaí em 2019. Em mais nove jogos ele veio do banco de reservas, num total de 13 aparições. Nenhuma delas marcante. Muito pelo contrário.

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Douglas é o capitão da “barca” liberada pelo Avaí nesta segunda-feira. Quando o Avaí o contratou, comentei aqui que o clube deveria fazer contrato de produtividade, com gatilhos para metas. Era previsível que, mesmo com a qualidade que tem, o ano fosse complicado em termos de frequência em campo. Foi o que ocorreu.

Mas a lista tem outras decepções. O atacante Brenner, um dos mais caros do clube em 2019. Jogou 14 vezes. Foram 12 partidas como titular. Nunca foi decisivo. Parecia estar sempre fora da forma ideal. Quando o Avaí o contratou, acreditei que Brenner iria ajudar. Escrevi “bom jogador”, o que ele realmente é. Mas sua contribuição é nula no ano avaiano. O centroavante fez apenas dois gols, um na derrota para o Ceará, e outro no empate com o Cruzeiro, ambos na Ressacada.

Outros poderiam ir também

A lista de 18 jogadores liberados pelo Avaí, divulgada nesta segunda-feira, não tem nenhum nome que a torcida vá realmente sentir falta. Dá pra destacar que o goleiro Vladimir deu sua contribuição e que não fica porque o Santos o quer de volta e porque é um jogador caro. Mas nem ele é um atleta que a torcida vá reclamar a saída. E há outros que poderiam e ainda podem sair também. O goleiro Gledson e o meia Matheus Barbosa também poderiam ser reavaliados neste sentido.

Os que mais jogaram e mostraram com dedicação que se importavam com a condição do time são Vladimir, Marquinhos Silva e Ricardo.

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Os que vieram passear em Florianópolis e não ajudaram em nada são Gustavo Ferrareis, Bruno Sávio e Matheus Matias.

Mas uma coisa vale pra qualquer clube: não adianta contratar bons jogadores apenas. É preciso muita cobrança interna, uma liderança muito forte para que os atletas entendam a seriedade do projeto. É preciso cobrar resultados todos os dias. Estabelecer metas e desempenho mínimo. Isto se faz com pagamentos em dia e comando muito próximo e forte.

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