Com a vivência que tem no futebol, Geninho poderia assumir tranquilamente o departamento de futebol de um clube. Convidado do Debate Diário de ontem, o ex-treinador do Avaí demonstrou mais uma vez como vê fácil os caminhos da bola. E como poderia ajudar dentro de algum clube com essa capacidade que tem. Escrevo isso entendendo que o dia a dia no campo muitas vezes cansa qualquer profissional.

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Muitas vezes não há mais paciência para repetir, ensinar e cobrar. Percebia em Geninho um pouco disso quando avaliava que ele entrava num modo “tanto faz” em entrevistas. Mas ele nega que não tenha mais energia e vontade de seguir na beira dos gramados. É uma conversa que foi feita algumas vezes pelo próprio Avaí com ele.

Só que Geninho quer seguir treinador, e é ele mesmo que tem que determinar a hora de deixar o gramado para os bastidores. Mas, na minha opinião, está perdendo tempo. Ganharia ele uma nova carreira e o futebol ganharia, nos bastidores, um profissional correto e conhecedor.

Ferrareis ajuda

Cravei a informação na manha de ontem que Gustavo Ferrareis acertou com o Avaí. Foi um acerto feito por empréstimo até o final do ano junto ao Internacional, clube que tem o seu vínculo. O Avaí paga uma parte do salário do jogador. A informação gerou uma repercussão imediata nas redes sociais. O torcedor avaiano com um olhar crítico pela passagem recente dele pelo Figueirense. Ferrareis foi campeão estadual 2018 pelo Alvinegro e terminou a temporada bem com a torcida. É um atleta da chamada geração perdida do Internacional, que ficou marcada pelo rebaixamento do clube, em 2016. Vem sendo emprestado constantemente.

Teve um primeiro semestre sem muitas chances no Botafogo. No Avaí, ele acrescenta em qualidade, mas não é aquele jogador que muda o patamar do grupo ou que vá desequilibrar jogos. É um jogador que ajuda o todo, só que o Avaí vai precisar de outras contratações para poder mudar realmente o status do elenco.

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