O futebol sul-americano sempre negociou seus talentos para o mundo inteiro. Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia, principalmente, têm jogadores pelo planeta. Na Europa chegaram para aumentar o talento e o nível dos campeonatos e ligas. No futebol asiático, foram os desbravadores, até mesmo os que desenvolveram o esporte por lá. No mundo árabe foram ganhar dinheiro, como estão indo para o futebol dos Estados Unidos.
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Acontece que a final da Libertadores abriu um novo campo de exploração. Agora o futebol sul-americano pode exportar seus grandes clássicos, seus grandes jogos oficiais. Boca x River, final de Libertadores em Madrid, abriu um novo cenário. Quem sabe não passe a ser prática efetiva da Conmebol – até porque rende uma grana boa – levar os grandes jogos e decisões para os palcos do mundo?
Quem sabe a final da Libertadores não possa ser em Dubai? Em Miami? Na Alemanha? No Japão? Não sou um entusiasta, porque acredito que as torcidas seriam as mais punidas, mas acredito que a confederação sul-americana não vai deixar passar esta “bola quicando”. É esperar pra conferir.