A atual linha de ação dos clubes do futebol catarinense é tentar convencer as autoridades de saúde municipais e estaduais que já é possível dar mais um passo adiante nas liberações dos treinamentos. Isto foi discutido na reunião desta terça-feira da Associação de Clubes SC.

Continua depois da publicidade

Esse novo passo seria a liberação para treinos mais reais, mais próximos da realidade do dia a dia do futebol. São treinos com grupos, com bola e até com contato entre os jogadores.

O principal argumento são os testes, que têm sido realizados com frequência. Ouvi de uma das fontes que defende a ideia que “nenhum outro setor tem testado tanto quanto o futebol”.

Não há como negar que o futebol está testando bastante e que este é um argumento de valor, um trunfo dos clubes nesta discussão. As equipes têm identificado casos – poucos – e têm separado os infectados ativos, fazendo o trabalho de prevenção, que, de certa forma, nem mesmo o governo tem conseguido fazer.

Mas também é preciso lembrar que o estado tem situações diferentes e estágios diversos em relação ao controle da pandemia. O Catarinense é jogado em nove cidades diferentes e em quase todas as regiões.

Continua depois da publicidade

Se conseguirem antecipar a volta dos treinos em grupo e com choque para antes do dia 5 de julho – data estabelecida pelo governo estadual – os clubes ganham prazo para recomeçar o campeonato logo após este dia. Seriam necessários 20 dias de treinamentos reais para o recomeço do Catarinense.

Se os “treinos reais” só voltarem mesmo no dia 5 de julho, o campeonato recomeçaria no final do próximo mês, 20 dias depois.

Os clubes pensam em antecipar a liberação do que chamo de “treinos reais” para que estejam prontos logo após o dia 5 de julho, podendo recomeçar a competição – se possível realmente – também logo após esta data.