Desde 2018 o futebol brasileiro não tinha um ano tão dividido como este que acabou nesta quarta-feira. Não houve hegemonia. Por mais que o Palmeiras esteja ali, como esteve em todos os anos anteriores, desta vez nenhum time foi o “dono do ano”.

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Em 2018, a Libertadores da América não veio pro Brasil e foi decidida por dois argentinos, River Plate e Boca Juniors, o Palmeiras foi o campeão brasileiro e o Cruzeiro levou a Copa do Brasil. De lá pra cá, cada ano teve uma hegemonia.

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Em 2019, o time do ano foi o Flamengo, que levou o Brasileirão e a Libertadores; em 2020, o dono foi o Palmeiras, com a Libertadores e a Copa do Brasil; em 2021, foi o Atlético-MG, ganhador da Copa do Brasil e do Brasileirão; e 2022, o Flamengo voltou a mandar, com a Libertadores e a Copa do Brasil.

Se você analisar friamente, vai perceber que Palmeiras e Flamengo seguem sólidos, apesar do ano terrível do Flamengo, ele seguiu entre os melhores. Como já escrevi antes, o Palmeiras é mais sólido, mais seguro e convicto no seu projeto. O Flamengo despeja um caminhão de dinheiro e é uma bagunça no futebol. É uma decepção porque gastou pra ganhar tudo e não ganhou nada.

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E São Paulo e Fluminense vêm devagar e fazendo com boa competência. Dorival Júnior foi o pilar de competência do São Paulo e, no Rio de Janeiro, a sequência de trabalho, com alguns investimentos mais arrojados, fizeram o Fluminense vencedor. O equilíbrio é mais saudável. Até porque não há nenhum Bayern de Munique no futebol brasileiro.