O técnico Júnior Rocha disse na coletiva pós-jogo que “foi um resultado mentiroso”. Não é aceitável. A vitória do Hercílio Luz foi do tamanho das diferenças apresentadas pelas equipes em campo. O Hercílio poderia até ter feito mais. E o Figueirense voltou a mostrar muitas fragilidades, ofensivas e defensivas.
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As fragilidades defensivas apareceram quando o centroavante Tito driblou Oberdan dentro da área pra fazer o primeiro gol da partida. Oberdan já estava fazendo uma cobertura de uma desarrumação da defesa alvinegra. Aparece quando o atacante Dentinho toma a frente de Zé Mário para cabecear e fazer o terceiro gol, que foi o que encaminhou a vitória hercilista.
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O lado esquerdo é um problema. Zé Mário vai bem com a bola no pé, mas vai muito mal na marcação. Expõe a defesa. Está indo de homem de confiança do treinador a homem das desconfianças da torcida. A frente da área está desprotegida. E não é questão individual. É compactação da equipe, transição defensiva.
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O Hercílio mais esperou do que tomou iniciativa. Mas sabia os caminhos. Fez do seu jeito, defendendo bem, sob o comando de Rafael Lima, e explorando bem os espaços deixados pelo Figueirense. Não é por acaso o líder da competição.