A questão parecia ser mais tranquila. O Londrina tentava reabrir casos do Figueirense que já estavam definidos, julgados em todas as instâncias, pelo STJD.

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Ouvindo alguns especialistas da área do Direito Desportivo, acreditei que o Tribunal pudesse nem dar entrada ao pedido da equipe paranaense. Foi um engano.

O presidente do STJD, Paulo César Salomão, acatou o pedido e abriu o processo e a análise.

E agora o Londrina conseguiu abrir a janelinha que estava fechada. E o Figueirense vai ter que se mexer para apresentar sua defesa. Mesmo que já tenha feito isso anteriormente, já que as duas questões levantadas pelo Londrina já estavam julgadas com seus recursos, inclusive, e definidas.

No artigo 203 do CBJD, o artigo do WO, sequer há previsão de perda extra de pontos. O WO tem como pena prevista a perda da partida em questão e multa até R$ 100 mil. O Figueirense teve a perda da partida confirmada pelo STJD – 3 x 0 para o Cuiabá – e uma multa de R$ 3 mil.

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Na questão do Fair Play financeiro, o Figueirense foi absolvido, numa defesa que foi feita já com a nova gestão e com o cenário atual estabelecido.

O clube vai ter que defender de tudo novamente. É o resultado prático da decisão desta semana do STJD. O que traz certa insegurança.

O jurídico do Figueirense está seguro com o que tem. A afirmação é do diretor do clube, Nikolas Bottós. Ele esteve no Debate Diário desta quinta-feira.

Acontece que o torcedor está apreensivo. Vai aguardar a decisão final.

E esse 2019, que parecia ter sido deixado pra trás, ainda vai ter alguns novos capítulos de tensão.