O Figueirense não fez nada do que se esperava dele em Belém depois de duas belas atuações no Orlando Scarpelli. Não conseguiu marcar, não conseguiu criar, não ameaçou o Paysandu em nenhum momento. Faltou, acima de tudo, competitividade. A derrota foi merecida e complica a caminhada para o acesso à Série B.

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O destaque negativo foi a atuação do segundo tempo. O time não teve sequer uma troca de passes na construção. O gol do Paysandu saiu cedo, aos seis minutos da segunda etapa, e o Figueirense não esboçou nenhuma reação. O goleiro Thiago Coelho teve vida fácil, não foi colocado pra trabalhar pelo ataque alvinegro que não existiu.

As alterações acabaram por piorar o time. Gustavo Ramos, Jhon Cley, Gustavo Henrique e Masiero não acrescentaram nada. Mas o time já estava mal. Nem mesmo em espírito de competição o time teve reação. Já não havia feito um bom primeiro tempo. Pouco poder de marcação e quando tinha a bola produzia quase nada.

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A derrota em Belém coloca em contraste um Figueirense que jogou muito bem e joga muito bem normalmente os jogos de casa e fez duas vitórias recentes contra este mesmo Paysandu e contra o Vitória, com este Figueirense que visita e esquece de jogar bola. Significa também a volta do Paysandu para a briga – um adversário que já estava praticamente fora.

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É uma atuação e derrota que precisa ser analisada nos detalhes, porque o Figueirense tem uma nova decisão fora de casa no final de semana que vem, contra o Vitória, em Salvador e não vai poder ser tão apático, sob risco de chegar à última rodada sem depender apenas do seu resultado.