Mesmo que possa haver qualquer cobrança de postura do time e da forma como Hemerson Maria orienta a equipe do Figueirense, o jogo contra o Bragantino deixa clara a necessidade de qualificação do grupo. É a missão imediata da direção do Figueirense no futebol. Dar mais condições ao elenco de competir na Série B.

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As partidas vêm materializando o que o treinador disse há duas semanas, quando deixou claras as dificuldades de estar forte na competição. Em nenhuma partida, o Figueirense teve qualquer conforto ou domínio absoluto. Nem mesmo no jogo contra o Brasil de Pelotas, em que a equipe esteve mais agressiva, houve alguma folga. Foi uma vitória apertada, suada e com riscos ao placar de 1 x 0.

Outras equipes estão se mexendo e contratando. A Série B ainda vai passar por muitas transformações. O Figueirense não pode se deixar ficar para trás. A vinda do meia-atacante Andrigo é um primeiro passo, mas ainda é pouco.

Estruturação

O Figueirense apresenta nesta quinta o novo diretor de Negócios e Parcerias, Luiz Greco. A grande dúvida é saber como vai ser sua atuação. Ele também faz parte do Comitê Gestor do futebol, anunciado quando da saída de Fernando Kleimmann. Greco, como já escrevi, não atua diretamente no futebol desde 1997. De lá pra cá é um profissional que trabalha a captação de negócios, recursos e parcerias internacionais. Nisso, é muito bem-conceituado no mercado.

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O futebol do Figueirense está com Felipe Gil e Hemerson Maria. É uma estrutura reduzidíssima e que não dá o suporte necessário aos desafios que o clube tem e as pressões que sempre vão existir. Felipe Gil é também um bom profissional, mas ainda não tem carreira para ter ascendência sobre Hemerson nos questionamentos e cobranças internas necessários para a função. Seria preciso alguém de peso e experiência para tocar o futebol do Figueirense, sabendo aquilo que o time precisa e para segurar as pressões normais da competição.