Era o confronto do sétimo contra o segundo. O Hercílio Luz entrou com a vantagem contra o Figueirense nas quartas de final. Mas o Figueirense reverteu o cenário, se impôs na eliminatória e está classificado para as semifinais. E agora é o “gigante” de 18 títulos nas finais, num campeonato em que os pequenos estão aparecendo, e em que o Avaí e o Joinville já caíram e o Criciúma nem esteve.
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O jogo deste domingo em Tubarão não foi bom. Poucos lances, poucos sustos e pouca emoção. Foi uma partida travada, muito tática. O Figueirense jogou fora de suas características, sem aquela pressão e intensidade na marcação à saída de bola do adversário. Jogou pra não deixar jogar, pela possibilidade do empate, que garantia a classificação. Deu certo, porque não sofreu durante o jogo, em nenhum momento.
O Hercílio Luz sentiu muita falta do centroavante Tito. O ataque precisava dele não somente pelos gols que poderia fazer, mas porque ele era o jogador que fazia as combinações de meio e lado do campo funcionarem.
Quem viu o Hercílio Luz na primeira fase com Tito em campo, viu um ataque que passava por ele como armador, como pivô e como artilheiro. Foi irresponsável no Orlando Scarpelli e comprometeu o jogo do Leão do Sul de Raul Cabral.
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A classificação do Furacão é incontestável. O trabalho do técnico Júnior Rocha é muito bom. O time segue muito organizado e se fortalecendo em cima do jogo coletivo. O Figueirense passa a ser candidato forte. Por seu jogo em campo, por sua força de camisa e torcida, e pela sua tradição de saber chegar e decidir no Estadual.