“Eu tenho certeza que esse ponto aqui vai fazer diferença positivamente lá no final”. A frase é do técnico do Figueirense Júnior Rocha, após o empate deste domingo com o lanterna da Série C, o Atlético Cearense, que em cinco rodadas fez o primeiro gol e o primeiro ponto na competição.

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É difícil aceitar que isso seja realidade. Pelo menos outros quatro adversários do campeonato fizeram dois pontos a mais que o Figueirense contra o mesmo Atlético Cearense. São eles o Volta Redonda, o Ferroviário, o Campinense e o Paysandu. Dois deles não só venceram o Atlético como golearam. Todos eles estão mais bem posicionados na tabela de classificação.

Aliás, o começo do Figueirense na Série C não é nada bom. Em cinco partidas, apenas uma vitória. Foram três empates, uma vitória e uma derrota. São apenas seis pontos somados em 15 disputados, o que dá 40% de aproveitamento na largada da competição e a 13ª colocação na tabela – fora do G8. O time não está jogando bem. Repetiu contra o Atlético-CE a passividade que teve contra o Mirassol. 

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Ou seja, não são os pontos somados que estão fazendo diferença para o Figueirense. São os pontos perdidos que estão negativamente empurrando o time pra baixo na tabela. É a falta de rendimento da equipe em campo que faz a diferença neste momento. 

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Se algum ponto fizer diferença ao Figueirense serão os pontos que o time vai fazer a partir de agora pra compensar os perdidos até agora.

O recado de Júnior Rocha é de passividade e aceitação e não está de acordos com as ambições alvinegras na Série C. Deveria ser de inconformismo e cobrança.