É verdade que o ano do Figueirense ainda não acabou, que ainda precisa minimamente lutar pela permanência na Série C para 2024 e ainda são duas rodadas para acabar a primeira fase e definir o futuro do time de 2023. Mas, em termos de planejamento, o Figueirense – praticamente fracassado nas três temporadas de Série C 21,22 e 23 – tem que iniciar com urgência o projeto 2024.
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A primeira missão é definir a permanência ou não do treinador Paulo Baier. Voto pela permanência. Mas é claro que isso ainda depende de alguns aspectos importantes. O primeiro deles é a garantia de que o Figueira não caia de divisão nestas duas rodadas que restam. A segunda delas é a própria vontade de Baier. O treinador precisa querer ficar, isso é óbvio. A terceira delas é entender a ambição real do clube.
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O Figueirense não pode mais fazer de conta que faz futebol competitivo e pra brigar por acesso. Passou da hora de fazer futebol de nível mais alto, de tirar da gaveta a ideia de colocar um time forte com padrão de Série B pra jogar a Série C e recolocar o clube, no mínimo, numa segunda divisão nacional. E para isso é necessário oferecer ao treinador um time com possibilidades de brigar em todas as frentes – Catarinense e Série C. Times de mentirinha, o Figueirense já fez por três anos seguidos.
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