Com a postura anunciada na noite desta segunda pelo Figueirense, o julgamento desta terça-feira no TJD do futebol de Santa Catarina passa a ter muito mais peso que um simples julgamento de jogador irregular do Hercílio Luz. O julgamento passa a ter um Figueirense X Chapecoense de fundo.
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E esta batalha de fundo é bem mais forte na realidade.
A Chapecoense já havia solicitado participação como terceiro interessado. Agora foi a vez do Figueirense se manifestar oficialmente neste sentido. A direção do clube decidiu participar também como terceiro interessado.
É uma mudança forte de posição do alvinegro. Afinal, o clube havia anunciado, na última sexta, que esperaria a decisão do julgamento no TJD-SC.
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Os dois clubes vão em caminhos opostos. A Chapecoense entende que defender o seu direito é defender que já está nas semifinais do campeonato, tendo ultrapassado a fase de quartas de final, em que eliminou o Hercílio Luz. Em resumo, a Chape está ao lado do Hercílio, defendendo a manutenção do Campeonato como ele está.
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O Figueirense vai no sentido contrário. Quando entra na “briga” como terceiro interessado é pra lutar pela vaga nas quartas de final como oitavo colocado. O Figueirense quer a vaga. Isto significa que quer a condenação do Hercílio Luz e a consequente perda de três pontos da equipe de Tubarão.
Neste ponto está caracterizado um embate direto, apesar de em frentes diferentes, entre Figueirense e Chapecoense no que se pode chamar de “fora de campo”. Tudo isso antes mesmo da possibilidade de um confronto entre os dois dentro de campo numa eventual nova etapa de quartas de final.
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O representante do Figueirense no julgamento, advogado e conselheiro do clube, Nikolas Bottós, concedeu entrevista ao “Quatro em Campo” da CBN Diário nesta segunda e afirmou que se for preciso o clube vai até o STJD para defender os seus direitos. É uma manifestação muito clara de que o clube vai lutar juridicamente até o fim pela vaga.
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Como se percebe, o que parecia ser um caso menor, virou uma briga de gigantes do futebol do estado.