Com 14 jogadores afastados com Covid-19, alguns voltando de lesão, sem comissão técnica, também infectada, o Figueirense teve mais uma batalha na Série B. Superação foi a palavra de ordem e o time lutou bastante para somar o pontinho no Rio Grande do Sul.
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Fica em segundo plano o futebol apresentado, na medida em que não havia nenhuma condição normal de treinar o time, de escalar e traçar qualquer estratégia de jogo. O Figueirense colocou em campo o que tinha e fez o jogo que deu.
A CBF atropelou o Figueirense nesta semana com a manutenção dos dois jogos e este protocolo que mais tem o objetivo de manter o calendário do que preservar a saúde dos profissionais ou manutenção da condição esportiva da disputa.
É claro que na matemática básica o pontinho é pouco na luta que o Figueirense tem que travar pela permanência na segunda divisão nacional. Só que isto neste momento fica em segundo plano. Foi uma semana totalmente atípica para o alvinegro. Dois jogos fora de casa, distantes – um em São Luís, no Maranhão, e outro em Pelotas, no Rio Grande do Sul – e todos os desfalques por Covid.
Tem que ficar como um marco para uma reação da equipe na competição. A mesma vibração e luta que teve em campo no exemplo do zagueiro Pereira, que foi o melhor da partida na defesa deste pontinho.
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Qualquer análise de desenvoltura, de futebol praticado em campo, fica pra depois. O que valeu foi a entrega e a luta pelo resultado conquistado com todas estas dificuldades.