100 anos não são 100 jogos. 100 anos são muitos e muitos, incontáveis 90 minutos. É o Figueirense! Celebre o seu Centenário neste sábado, torcedor. Quem é Figueirense sorri, chora, se emociona, resiste, sobrevive, pulsa, vibra e se orgulha.

Continua depois da publicidade

Destes 100, não vi tudo, mas vi bastante – mais de 40. Vi Peçanha, vi Bugrão, Badu, Bena, Biro-biro, vi a dupla Geni-al, vi fartura com Fernandes, Clebão, Filipe Luís, Chicão, André Santos, Edmundo, Volpi, Wilson, Marquinhos Paraná, Ygor, Túlio, Júlio César… vi times históricos que fizeram jogos inesquecíveis.

Vi o Orlando Scarpelli cheio nas vitórias e nas derrotas. Sempre muito vivo e vibrante. Vi o clube crescer e aparecer. Fui ao Rio, no Maraca, pra contar a história de um Figueirense que quase levou a Copa do Brasil. Vi, na minha frente, na linha do gramado, o maravilhoso chute de Henrique desenhar uma trajetória espetacular para balançar as redes. Merecia levar. Orgulhou seu torcedor.

Vi um clube dominar o estado por uma década inteira pra estabelecer sua hegemonia.

Mas vi também um Figueirense maltratado, usado e até roubado. RESGATADO! Porque é forte, com suas cores, seu escudo e sua gente.

Continua depois da publicidade

> Receba as principais notícias de Santa Catarina no WhatsApp

Neste Centenário o clube passa por um novo processo de transição, de reconstrução e transformação. Vai se transformar pra crescer novamente. Está de volta a sua gente e é destes que vai ressurgir com a força que tem. Talvez venha por aí a maior das revoluções alvinegras.  

Neste Centenário vista sua camisa alvinegra, se orgulhe. O Figueirense é gigante e a maior expressão está em cada alvinegro e sua paixão. Aquele que bate no peito e diz “sou Figueirense!”.

Parabéns, Figueirense! Parabéns, alvinegros! 100 anos é muita história pra contar. É muita luta. É muito sentimento vivido e pra viver!