Com 19 contratações e muitos jovens, o Figueirense passa por um processo profundo de reformulação da equipe. Mais do que equipe, um grupo quase totalmente novo. Saíram 15 e chegaram 19.
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O processo foi necessário por questões financeiras que são evidentes no clube. Não daria pra manter a base do time do ano passado porque o Figueirense não tem dinheiro. Simples assim. Não foi uma reformulação que ocorreu por causa do rebaixamento à Série C. O departamento de futebol precisava diminuir drasticamente a folha de pagamento.
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Ano passado a folha mensal do futebol estava orçada em R$ 350 mil, mas chegou a bater a casa dos R$ 500 mil durante o ano. Para este ano, o Figueirense trabalha com orçamento de R$ 150 mil mensais com o futebol. É um gasto mínimo e que torna as contratações bem mais difíceis. São mais apostas.
O técnico Jorginho gosta de colocar seus times avançados, com linha de defesa adiantada. É algo bem mais complexo de fazer do que ajustar o time na defesa, mais protegido.
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Com tantos jovens no grupo, e apenas seis jogos realizados, fica ainda mais difícil ter organização e uma equipe ajustada em campo. Mas Jorginho vem arriscando, como é o seu estilo. E o resultado é desequilíbrio coletivo. Foi o que se viu contra o Juventus, na última quinta. Em 26 minutos, a equipe errou bastante e tomou três gols.
O momento é de fazer o trabalho de base. Começar de trás pra frente. Jorginho tem que primeiro dar solidez defensiva, pra depois poder arriscar. Pro Figueirense atual, não tomar gols já é a primeira vitória. Vai dar confiança aos jovens e à equipe.
Não precisa fazer retranca. Mas é fundamental ajustar a linha de defesa e a proteção a esta linha.
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