A Ponte Preta levou a vitória no pouco que jogou contra o Figueirense no Orlando Scarpelli. A decepção foi o primeiro tempo da partida, quando a equipe de Campinas acabou jogando em cima dos erros do Alvinegro, e aos poucos foi ganhando espaço. Quando se esperava os laterais do Figueirense no ataque, o que ocorreu foi o contrário, com Henrique Trevisan, improvisado, e Diego Renan empurrando para trás Alemão Teixeira e Roberto.

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O jogo não era bom, mas a Ponte era melhor. A vantagem da Macaca fez o panorama mudar para o segundo tempo. O time do técnico Jorginho se recolheu na defesa para defender o resultado parcial. O Figueirense foi para cima, mas sem construção de jogo. Só pressionou mesmo em lances de bola parada, após os 30, já na loucura de mandar todo mundo pra área. A Ponte ficou sempre na defesa e amarrando o jogo, com faltas e quedas de jogadores. Outra vez, o Figueira fez pouco para merecer um resultado melhor.

Nervosismo visível

A expulsão de Matheus Lucas, aos 52 do segundo tempo, mostra um pouco dos nervos à flor da pele do time do Figueirense em campo. Uma irritação crescente com o passar do jogo e com a situação que ficava cada vez mais desfavorável. O alvo passou a ser a arbitragem, que realmente não foi boa. O árbitro não foi bem na parte disciplinar, deixando a Ponte fazer a cera que queria. Mas o Figueirense se perdeu em campo e passou a jogar contra a arbitragem, que era o alvo errado.

O gol da Ponte Preta foi reclamado, mas o lance era legal. O lateral esquerdo Roberto dava condições para Henrique Trevisan que fez a jogada. O Figueirense não teve futebol para reverter e, infelizmente, perdeu também um pouco dos nervos na partida – o que certamente reflete também um pouco do quadro extracampo que vem atrapalhando bastante.

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