Os desgastes internos e externos da temporada 2018 provocaram a mudança. Claudio Vernalha não vai seguir na linha de frente do projeto do futebol.

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A decisão foi tomada em reuniões que ocorreram desde a última semana. Houve um consenso entre os integrantes do Conselho Deliberativo e sócios da empresa que tem contrato firmado com o clube e toca o futebol do Figueirense.

A conclusão foi óbvia: o Figueirense precisa de novos caminhos na gestão e recuperar credibilidade no mercado.

Vernalha continua no projeto como um dos acionistas da empresa, mas não segue no comando do futebol. Vai comandar um Conselho de Administração paralelo criado agora e que ainda vai ser constituído.

Os desgastes maiores foram mesmo na área financeira, pois o clube viveu uma temporada em que foi desmoronando aos poucos, com os atrasos de salários aos atletas e funcionários se acumulando, principalmente no segundo semestre do clube. As últimas notícias foram decisivas. Penhora de van do clube, jogador conseguindo liberação do Figueirense através da Justiça do Trabalho e ameaça de paralisação dos funcionários.

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Houve pressão por mudanças de todos os lados, mas um grupo forte do Conselho Deliberativo teve participação decisiva. João Henrique Blasi, Júlio Gonçalves, Luiz Angelo Sombrio, Roberto Costa e Francisco de Assis estiveram na linha de frente das articulações e decisões.

De dentro para fora, do próprio Grupo Gestor do Futebol alvinegro, veio a garantia de que o projeto segue viável, mas precisava mudar de rumos. Entre os pares de Vernalha a decisão foi tomando corpo, até se tornar algo para pôr em prática.

O grupo, liderado por Honigman já consultou especialistas na área e ouviu que é possível fazer num período de 2 a 3 anos o Figueirense estar com novos números no balanço e no placar. O que se costuma falar como um “choque de gestão”.

O Figueirense muda mais uma vez a partir de agora. É mais uma tentativa de mudança de rumo. A diferença é que desta vez não há nenhuma promessa de algum mecenas ou de alguém que venha pra pagar tudo. Há uma ideia de plano de gestão pra recuperar as finanças do clube e tornar ele viável novamente, recuperando também a imagem e a credibilidade dele no mercado.

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