A derrota do Figueirense para o América-MG foi no detalhe. Aqueles que separam um time que já vem jogado e vencedor durante toda a competição, de uma equipe que agora começa a mostrar futebol.
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O América fez por onde e mereceu vencer a partida no Orlando Scarpelli. Mas o Figueirense merecia pelo menos o empate – também seria justo e correto.
Mais uma vez o que se viu foi um Figueirense agressivo e criando oportunidades. O primeiro tempo foi muito bom. Nonato e Léo Artur comandavam o meio de campo e acionavam os pontas nas costas dos laterais. Funcionou bastante e o time criou pelo menos três lances pra gol.
A saída de Nonato, no final do primeiro tempo, foi muito ruim para a equipe. Era o melhor em campo, tomando conta do setor, com boa marcação, dinâmica, passes curtos e longos. Era o dono do jogo.
A falha de Rodolfo Castro no gol de empate da equipe de Minas foi um castigo pelo primeiro tempo que o Figueirense havia feito.
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O segundo tempo da equipe de Jorginho não teve tanta intensidade, mas foi bom também. Só que o time já saiu perdendo com a desatenção na saída de bola e o gol da virada do América aos 30 segundos.
Os adversários mudaram o jeito de jogar e fecharam os espaços. O Figueirense seguiu tocando bem a bola, mas insistia demais nas jogadas por dentro. Teve dois lances somente. Um mais claro com Lucas Barcelos. O goleiro Matheus Cavichioli fez ótimas defesas.
Apesar da derrota para o vice-líder, a atuação mostrou coisas positivas. O Figueirense fez uma das melhores partidas sob o comando do técnico Jorginho. O time mostrou um toque de bola que não era visto no Scarpelli há muito tempo. O torcedor sabe que vai ser muito complicado, mas percebe que jogando deste jeito dá pra escapar do rebaixamento.