O Figueirense que entrou em campo no último domingo, no empate em 1 x 1 com o Paraná, pela Série C, tinha apenas dois titulares da equipe que encerrou a participação de forma precoce no Catarinense 2021. É uma realidade que impõe ao treinador um trabalho muito difícil no dia a dia para encaixar a equipe.

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O Figueirense que foi rebaixado na Série B, ao final da temporada 2020, que acabou em janeiro deste ano, parece uma equipe muito distante. Houve um time no Catarinense e há um novo time, ainda não tão bem conhecido. agora neste início de Série C. Era necessário dispensar e contratar e foi feito. Chegaram 12 jogadores e já saíram 10. E ainda vão chegar outros, segundo o próprio Jorginho.

Mesmo com cenário muito complicado para trabalhar, o técnico mantém metas ousadas na formação da equipe. No GiroTotal#7 desta segunda-feira, o técnico do Figueirense foi o entrevistado. Entre os objetivos iniciais é ter uma base de time definida já na quinta rodada, que é daqui duas semanas, contra o Ypiranga.

A segunda perspectiva que chama atenção é manter o time com DNA ofensivo, o que é sempre mais difícil de fazer.

Sem duvidar da capacidade de trabalho do treinador, acredito que, para este tempo curto, são metas conflitantes. Existe uma máxima no futebol – real – de que destruir é bem mais fácil que construir. Fazer marcar é mais fácil do que fazer jogar e criar. Combinando isso com o prazo curto estabelecido pelo treinador, de mais duas rodadas, o torcedor vai perceber que o Figueirense ainda vai ter muitos problemas em campo.

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Acredito que o Figueirense possa ter um time para tomar iniciativa e atacar os adversários no seu grupo, mas avalio que isso vai tomar mais rodadas do calendário. Talvez na virada do turno pro returno. Até lá ainda vai ser preciso ser mais estratégico, talvez até cauteloso em alguns desafios.

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