Não é fácil jogar contra o Brusque no Augusto Bauer. Mais complicado ainda é amarrar o time de Jersinho Testoni por boa parte do jogo. Foi o que o Figueirense fez até o seu gol, aos 18 minutos do segundo tempo.

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O time jogava numa 4 1 4 1, com a sustentação do jogo numa organização defensiva. O chamado bloco baixo. Só Blaise ficava solto e isolado no ataque.

Há duas semanas, escrevi aqui que o Figueirense não poderia jogar como Jorginho queria.

O técnico gosta muito do jogo jogado, com coragem e agressividade, com alguns riscos, como deve ser mesmo o futebol.

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Mas com um Furacão com 19 contratações e muitos jovens, não dava pra fazer. E Jorginho é bastante inteligente e mudou.

Essa organização já vem aparecendo desde a partida contra a Chapecoense, sacrificando alguns jogadores, como Marllon que vem jogando aberto pela direita, e como os jovens do ataque, que acabaram perdendo espaço neste momento – Pedro Maranhão e Breno.

Mas era necessário pelo resultado, pela competitividade e pela confiança.

O jogo de Brusque não foi perfeito, longe disso, mas mostrou um Figueirense bem mais sólido e competitivo. Vai trazer confiança para o desenvolvimento do trabalho.