São sete jogos de invencibilidade. Apenas uma derrota na Série C – para o Mirassol na quarta rodada. Mas já são três empates seguidos. Com seis empates ao todo, o Figueirense é o time que mais vezes ficou em igualdade no placar na primeira fase da competição.

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Numa tabela de pontos corridos, os empates vão enganando e, às vezes, corroendo a campanha. O que está ocorrendo no momento é que houve um achatamento na pontuação e o Figueirense não tem mais uma folga na tabela em relação aos seus principais concorrentes. O Figueirense tem 18 pontos em 11 jogos e tem colado nele três adversários diretos – Volta Redonda, Ypiranga e Manaus, com 17 pontos.

O primeiro time fora do G8 tem dois pontos a menos que o Figueirense. É justamente o Remo, oponente do jogo da próxima segunda-feira. São todos motivos que impõem ao Figueirense uma obrigação de vitória na partida do dia 27 no Orlando Scarpelli.

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Os vacilos recentes contra o Ypiranga, jogo que o alvinegro vencia por 3 x 1, e contra o Confiança, que o time de Júnior Rocha dominou, mas não teve competência de vencer, ainda não cobraram seu preço, mas podem custar caro se o Figueirense não voltar a vencer imediatamente.

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Não é que não tenha adversários ou que possa desprezar o potencial deles, mas o Figueirense precisa exercer de maneira mais efetiva o seu potencial. Em termos de resultados, o Furacão está abaixo do que poderia e deveria estar. Está se atrapalhando por ele mesmo. É hora de reagir a isso. Contra o Remo, nem mesmo um novo empate é aceitável.

Júnior Rocha admite após partida em Manaus que sequência de empates é ruim: