O Figueirense do campo pode contradizer o de fora das quatro linhas, mas as impressões deixadas nas coletivas dos atletas não é de um time vivo, pulsando e com vontade de buscar vitórias e fazer o improvável. Essa era a hora de brigar contra as projeções, dizer que “ninguém acredita na gente, mas nós vamos mostrar”. Não se ouve nada disso. O que transparece é uma aceitação.
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Ontem foi a vez do atacante Elton falar. Ele, que vem rendendo e fazendo gols, poderia bater no peito e comprar a briga, mas nem ao responder diretamente sobre sua permanência no ano que vem – tem contrato até o final de 2019 –, ele foi firme. Disse que “a gente não conversou ainda sobre isso”. Se tem contrato, nem deveria conversar.
Mas quando responde desse jeito parece que não quer ficar se não subir, mas já sabendo que não vai ter como subir. Outra questão que chamou atenção foi quando falou sobre Milton Cruz, que foi quem ligou pessoalmente para que o atacante viesse. Deixou a impressão de fidelidade ao treinador, e não ao clube. O clima é de fim de festa e isso é muito ruim.