O Figueirense joga a primeira dentro de casa nesta Série B. É onde vai precisar ser muito forte. Sim, com um time com poucas opções e confiando muito no trabalho do técnico Hemerson Maria, o Furacão tem que buscar uma estratégia para fazer do Orlando Scarpelli o seu "ganha pão" dentro da competição. A relação com a torcida pode fortalecer a equipe.

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Um time com uma mistura boa entre juventude e experiência, que pode dar uma boa química também nas partidas. Os exemplos foram deixados nos jogos do Estadual, em que o time saiu de campo muito aplaudido depois de lutar bastante durante 90 minutos. É lugar comum das análises do futebol dizer que precisa ser forte dentro de casa. Mas pra esse Figueirense, menos cotado, menos favorito, isso vale bem mais.

Um time agressivo

Tenho certeza que não é o que vai ocorrer, mas acredito que dava pra fazer um time bastante agressivo para este jogo contra o São Bento. Para uma equipe que não faz gols desde os 3 a 3 contra a Chapecoense, pelo Estadual no Scarpelli, toda a agressividade é pouca. Dava pra montar, mesmo com as ausências, e até por causa delas, um time mais ofensivo por formação. No lugar de Betinho, usar Tony ao lado de Zé Antônio.

Na linha de frente poderiam estar Fellipe Matheus pela direita, Rafael Marques no centro, João Diogo na esquerda e Matheus Lucas como centroavante. Jogando compactado dá pra fazer. Mas, repito, certamente não é o Hemerson Maria vai fazer.

Acredito que Rafael Marques seja usado como uma espécie de falso 9, e o meio tenha mais proteção com Júlio Rusch mesmo. Mas por circunstância de jogo, a formação mais agressiva pode aparecer. O São Bento é um dos adversários mais frágeis deste início de competição. Vale arriscar. Só a vitória interessa.

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