O jogo no Orlando Scarpelli teve pouca criatividade, pouca eficiência, muita marcação da Chapecoense e muitos erros de passe do Figueirense. Isso resume muito da história do jogo e explica em boa parte o placar fechado entre as equipes.
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O meio de campo do Figueirense não funcionou. Era uma nova formação com três jogadores criativos: Patrick, Guilherme e Marquinho. Em tese, havia qualidade e grande possibilidade de posse de bola e criatividade. Na prática não foi isso que aconteceu. Houve muita insegurança nos posicionamentos e os erros foram recorrentes.
O meio só funcionou com a entrada de Paulo Ricardo. A presença de um primeiro volante recolocou Patrick como segundo homem e Guilherme com terceiro de meio campo, que era como eles vinham atuando.
Só que a expulsão – correta – de Diego Gonçalves acabou com o bom volume de jogo que estava sendo construído pela equipe na segunda etapa.
Chape não soube vencer
A Chapecoense teve todas as oportunidades para vencer no primeiro tempo ainda. A estratégia de jogo foi bem executada em boa parte do jogo. Só que o ataque deixou a desejar. Renato teve a grande chance, cara a cara com Sidão, aos 20 do primeiro tempo. Além dele, Aylon também errou bastante nas escapadas que a equipe teve.
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O técnico Umberto Louzer avaliou que se o jogo tivesse um vencedor, este deveria ser a Chapecoense. Mas a Chape, na realidade, não soube e não teve eficiência para vencer. O empate ficou mais correto com o que foi apresentado em campo.