Foi um jogo muito intenso e muito disputado a primeira semifinal entre Figueirense e Camboriú. O time visitante foi melhor no primeiro tempo, mesmo sem ter feito a vantagem no placar. O Figueirense se arrumou no segundo tempo e equilibrou o jogo. A partida seguiu aberta até o final, assim como a vaga na finalíssima segue totalmente indefinida.
Continua depois da publicidade
O Figueirense sentiu a pressão de saída de bola que o Camboriú fez desde o início do jogo. A ausência de Maurício pesou, até pelos erros de Pablo, que geravam muita insegurança na defesa. O volante Uésley também sentiu a pressão. O Camboriú fazia o seu jogo, adiantando a marcação e trabalhando bem a bola assim que a recuperava no campo de ataque. Chegou bastante e de forma objetiva e até perdeu pênalti.
As entradas de Clayton e Léo Artur na volta do intervalo melhoraram o toque de bola do Figueirense, desafogando a saída da defesa para o meio e o ataque. Foi assim o gol. Uma jogada muito bem trabalhada da defesa até o ataque.
Mas o Camboriú seguiu forte. Os três de meio de campo, Émerson, Balotelli e Maicon, trabalharam muito bem na marcação e na criação. As trocas de Luan Carlos durante o segundo tempo mantiveram o ritmo da equipe. No Figueirense, Gustavo Índio e Paolo não conseguiram aumentar a agressividade da equipe.
> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Continua depois da publicidade
O goleiro Rodolfo Castro foi o herói do primeiro tempo na defesa do pênalti, mas passou a ser vilão na saída do gol no empate do Cambura. Segue sendo o goleiro de altos e baixos que o torcedor se acostumou.
A arbitragem foi muito abaixo da importância do jogo. Mais uma vez, Luiz Augusto Tisne esteve inseguro. Marcou um pênalti muito discutível, marcou muitas faltinhas travando o jogo, e se perdeu em critérios durante os 90 minutos. O jogo foi demais pra ele.
A semifinal segue totalmente indefinida. O Camboriú mostrou mais futebol e muita personalidade. O Figueirense não fez o seu melhor futebol. A volta promete.