O empate entre Figueirense e Brusque foi um jogo de estratégias diferentes no Augusto Bauer. O Figueirense baseado numa organização defensiva e transição rápida, com velocidade pelos lados. O Brusque com iniciativa de jogo e tentando se impor e empurrar o adversário pra trás.
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O Furacão estava organizado em campo. Dava poucos espaços ao time da casa. A grande chance do Figueirense pra levar o resultado foi quando fez o seu gol. Ali o cenário era perfeito para aquilo que o time vinha fazendo. As saídas rápidas poderiam dar o segundo gol e encaminhar a vitória.
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Mas a desatenção na linha defensiva custou o gol de empate do Brusque. Veio muito cedo. Dois minutos após o gol marcado por Khevin. O time se desestabilizou.
O Brusque já vinha arriscando bastante desde o início do segundo tempo, abrindo o campo pelos lados e pressionando por dentro com os dois volantes bem agressivos. E nessa pressão conseguiu a virada, num belo cruzamento de Airton para Pirambu. Ali foi o momento do Brusque.
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O Figueirense mexeu, colocando atacantes e se desorganizando defensivamente. O Brusque não soube aproveitar os espaços, principalmente com Marllon improvisado na lateral direita alvinegra. Um terceiro gol definiria a vitória quadricolor.
No final das contas, Jorginho colheu os frutos do risco total. Valeu a pena desorganizar o sistema defesivo para lançar o time ao ataque nos 10 minutos finais. Conseguiu o empate assim, com os dois garotos que entraram. Jogada de Pedro Maranhão para o gol de Breno.
O empate acabou sendo justo e não deixa de ser um bom resultado para os dois times.