O primeiro turno da Série C terminou com um sinal gigante de alerta no Figueirense. O time está seis pontos distante da zona de classificação e tem apenas dois de vantagem para a zona de rebaixamento. Mais do que isso, em nove rodadas o futebol da equipe não convenceu ninguém.
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Após a derrota para o Criciúma o técnico Jorginho disse que “a bola não está entrando”. Quem assiste às partidas percebe que não é tão simples assim. O primeiro tempo no Heriberto Hulse foi assustador, com um time desorganizado em campo e um meio de campo esvaziado. O próprio Jorginho havia detonado a equipe em entrevista coletiva após o jogo contra o Botafogo-SP, na oitava rodada.
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O trabalho é ruim e está em discussão internamente. Tem que estar. Mas não há um convencimento de todos que é hora de mudança. Pelo que apurei nos bastidores, há quem queira a mudança agora, há uma segunda linha de conversar com o treinador pra cobrar desempenho e resultado, e há ainda quem acredite que com mais uma ou duas contratações o time possa engrenar. Mas mesmo sobre contratações há indefinições.
O que acredito é que há todos os motivos para uma mudança. O trabalho e o resultado estão bem abaixo do esperado. Mas o Figueirense precisa saber o que quer e pra onde vai. Se decidir pela troca, não pode ser só pela troca. É preciso trazer alguém com bagagem para conduzir a equipe para as vitórias. Se decidir pela manutenção, que haja cobrança e alguém pra dizer pra Jorginho que o Figueirense não está ganhando e não é apenas porque “a bola não está entrando”.
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