No final de agosto, o Figueirense estava eliminado da Série C e ninguém da direção veio a público conversar com o torcedor. Quem apareceu, mas tinha pouco a dizer, foi o executivo do futebol, Renan Mobarack. Agora, o Figueirense teve a Recuperação Extrajudicial derrubada pela Justiça e a direção também não falou ainda.
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O torcedor precisa saber! O que vai ser do futuro do clube? Precisam falar o presidente da Associação, o presidente da SAF e até o presidente do Conselho Deliberativo. Os chamados “poderes constituídos” que hoje são José Tadeu da Cruz, Paulo Prisco Paraíso e Norton Boppré.
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Justiça recusa recuperação extrajudicial do Figueirense
A nota divulgada no site não diz sobre o futuro do clube. O que tenho apurado e tenha trazido aqui neste espaço dá conta de que o Figueirense caminha para pedir à Justiça a abertura de um processo de Recuperação Judicial nos moldes da Lei da SAF, que beneficia os clubes de futebol.
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Mas é preciso dar explicações e justificativas. É preciso sim, dar satisfações ao cliente – e neste caso é um cliente apaixonado, que sempre responde a qualquer chamado do clube. O torcedor está sempre esperando uma simples convocação para voltar e ser parceiro. Mas ele quer ser respeitado como tal.
Ouvi uma justificativa que o silêncio “faz parte da estratégia do clube” e que “falar poderia prejudicar a estratégia sobre as ações futuras”. Mas falar com o torcedor é fundamental. Na eliminação da Série C, ao menos pra pedir “desculpas” e admitir erros. Agora, pelo menos pra dizer “estamos prontos e trabalhando”. Uma das habilidades de um estrategista é saber usar a comunicação e não revelar a estratégia.