Não se esperava um Figueirense entrosado na estreia da Série C. Muito menos um time com acerto coletivo ou futebol envolvente. Mas um time muito competitivo todo mundo esperava e é possível cobrar. Aliás, é o mínimo que se espera de qualquer equipe. Muita marcação, muita entrega e minimamente uma aplicação defensiva. Nada disso apareceu na derrota de 1 x 0 para o Novorizontino.

Continua depois da publicidade

O Figueirense não teve aspectos positivos em nenhuma das fazes do jogo. Muito confuso na defesa, sem proteção e criação no meio, e frágil no ataque. Algumas escolhas do técnico Jorginho foram surpreendentes. O lado direito da linha de defesa foi muito mal, com Ítalo deslocado como zagueiro central (estava sempre torto e fora de posição) e a titularidade de André Krobel pra que Éverton Santos ficasse no banco.

> Clique aqui e receba as principais notícias de Santa Catarina no WhatsApp

Mas individualmente o time teve alguns bons valores. Denner era o único firme na marcação na sua reestreia. Rodolfo – apesar de discordar da escolha – foi bem, com três boas defesas. O meia Guilherme Garré também mostrou alguns acertos.

> Figueirense recebe homenagem a duas semanas de completar o centenário

Continua depois da publicidade

O recado que ficou da estreia é que o time ainda vai precisar de muito. Entre escolhas, acertos no time, entrosamento e qualificação. O Figueirense ainda está longe e Jorginho tem um longo e difícil trabalho.