A nova direção do Figueirense conseguiu fazer o dever de casa, pagando boa parte daquilo que era cobrado, colocando salários em dia, e este foi o principal argumento para defesa no STJD, no julgamento desta sexta-feira. Era fundamental chegar para a sessão com os salários de funcionários e atletas quitados. Se não fizesse isto, a defesa do clube perderia força. Foi o grande trunfo dado ao advogado Eduardo Carlezzo para que ele fizesse a sustentação junto aos auditores.

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É claro que ainda há muito a ser feito na área administrativa. Por exemplo, na esfera trabalhista, que foi o início disso tudo, já que foi o Ministério Público do Trabalho que denunciou o Figueirense. Ainda é preciso sentar e negociar com a Justiça do Trabalho e os mais de 100 credores. O Figueirense corria o risco de perder pontos no campeonato. Escapou! Mas não vai escapar da dívida. Ela ainda existe e qualquer gestão, para ser boa, precisa negociar muito para amenizar o impacto disso na vida do clube. Ou até evitar uma nova ação do Ministério Público do Trabalho. 

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