Com uma base bem montada no Catarinense e contratações pontuais e certeiras realizadas, o Figueirense chega para a Série C com o trabalho de casa bem-feito. O torcedor tem motivos para estar otimista com a largada do time na competição nacional.
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Quando foi eliminado nas semifinais do Estadual, a avaliação que fiz era que o Figueirense precisava para o time titular de um goleiro, um zagueiro, dois meias e dois atacantes, sendo um centroavante.
Vieram o goleiro Wilson, que na verdade já estava aí, o zagueiro Kadu, o meia Serginho, os atacantes Luiz Fernando e Gustavo Ramos, além do retorno do centroavante Marlyson, que estava emprestado na Ucrânia. Quase todos chegam com status de titular e acrescentam ao time que jogou até aqui. E ainda tem a boa notícia da volta já encaminhada do meia Rodrigo Bassani.
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Além disso, o trabalho de Júnior Rocha é bom e fez o time evoluir em organização e coletivamente durante todo o Campeonato Catarinense. A organização e o jogo coletivo levaram o Figueirense à semifinal. Daí em diante faltou algo a mais em qualidade. Era o respaldo de mais qualidade de grupo que o treinador precisava pra começar a Série C que ele está tendo.
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Cobrança e exigências maiores

Apesar de todos os elogios, a partir de agora o que vai haver é cobrança. O Figueirense tem que estar entre os melhores da Série C e disputando a vaga para o acesso à segunda divisão. No Estadual houve uma compreensão que o time foi até a etapa que poderia ter ido. Na Série C o torcedor quer o acesso.
> O golaço do jeito Figueirense de Junior Rocha
É preciso estar pronto pra isso. A direção, o Departamento de Futebol, a Comissão Técnica, e os jogadores – todos têm que estar cientes desta condição. Não há como ser menos. O Figueirense é muito grande pra uma Série C e é assim que tem que se colocar na competição a partir de já.