O jogo no Heriberto Hulse não foi bom. Nem a atuação do Figueirense, o perdedor, nem mesmo a do Criciúma, que venceu o jogo. Foi uma disputa de muita transpiração e pouco futebol.
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Jorginho escalou o Figueirense com as mesmas escolhas erradas das últimas partidas. Um meio de campo esvaziado, com quatro atacantes na frente. O resultado foi uma bagunça em campo e um time que tomou pressão até levar o gol e não achou o caminho pra construir jogadas. Na verdade, mesmo com quatro atacantes, o Figueirense não chutou nenhuma vez no gol do Criciúma.
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O Criciúma veio com alterações no ataque. Inclusive a estreia de Silvinho, que foi o melhor da primeira etapa. Mas o Tigre fez o seu gol aos 21 minutos com Hygor e resolveu parar de jogar. Deu a bola para o Figueirense e recuou. Um defeito de muitos times no futebol brasileiro. Se tivesse apertado poderia ter feito mais gols na primeira etapa.
O segundo tempo foi um ataque contra defesa do Figueirense diante do Criciúma. As entradas de Vinícius Kiss e Rodrigo Bassani deram um trabalho de bola ao meio de campo do Furacão. Mas o time insistiu na bola aérea, consagrando o goleiro Gustavo do Tigre.
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O Figueirense exibiu durante o jogo a sua incapacidade de trabalhar a bola e construir jogadas. O Criciúma mostrou todo o seu medo de perder, ou mesmo de perder pontos, fez muita cera no segundo tempo para garantir o placar de 1 x 0, mesmo podendo produzir mais.
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O resultado fortalece o trabalho de Paulo Baier, ainda que o Tigre tenha jogado pouco. Mas pressiona demais o técnico Jorginho, no Figueirense. O trabalho dele neste turno é muito ruim. O Figueirense em nenhum momento mostrou um futebol consistente e que dê confiança ao torcedor. Uma decepção.