A derrota para o Ituano nesta segunda-feira ligou o sinal de alerta no Figueirense. Se antes o time mirava a parte de cima da tabela da Série C, agora o temor é a aproximação de quem está embaixo.
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Passadas seis rodadas, o torcedor começa a se assustar com o que foi realidade nas últimas temporadas, que é aquela tensão do time jogar o Brasileiro para brigar contra o rebaixamento. O problema é que agora isso pode ocorrer numa terceira divisão, numa Série C.
Chegou o momento de uma cobrança mais forte em relação ao rendimento do time na temporada 2021. O aproveitamento em seis jogos da Série C é de apenas 33,3%, com apenas uma vitória, três empates e duas derrotas. São seis pontos e a sétima colocação. O Figueirense está apenas dois pontos distante da zona de rebaixamento e vê se distanciar o bloco de cima dos classificados. São quatro pontos – duas rodadas.
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O aproveitamento da Série C reflete exatamente o mesmo aproveitamento do ano. O Figueirense fez 20 jogos entre Catarinense, Copa do Brasil e Série C. Teve somente quatro vitórias. São ainda oito empates e oito derrotas. Os mesmos 33,3% no ano. É pouco. Seja o time fraco do estadual, seja o time atual reforçado e praticamente totalmente mudado para a terceirona.
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Jorginho tem falado em evolução, mas não foi o que se viu nos últimos dois jogos. Da partida contra o Mirassol, em que apresentou bom volume de jogo e grandes chances criadas, para o jogo desta segunda, com todos os erros possíveis, o time parece ter dado passos atrás. E o que pesa neste pacote são as semanas cheias pra trabalhar, um cenário que normalmente os técnicos do futebol brasileiro não têm. Jorginho tem.
Diante deste quadro, o jogo contra o São José-RS, no próximo final de semana, virou obrigação.
Ouça a entrevista do coordenador de futebol do Figueirense, Raffalele Messina: