A primeira escalação do Figueirense 2022 nos treinamentos escancara uma realidade: a base de 2021 está desfeita. É o Figueira começando de novo mais uma vez. O time do treino desta terça tinha o primeiro esboço e somente Rodolfo Castro, Oberdan e Andrew como remanescentes.
Continua depois da publicidade
Rodolfo Castro, Muriel, Luís Fernando, Maurício e Zé Mário; Clayton, Oberdan e Kauê; Thiaguinho, Gustavo Índio e Andrew.
As saídas recentes do atacante Bruno Paraíba, que foi emprestado para o Ventforet Kofu, do futebol japonês, e do zagueiro Rayne, que já está no Paraná Clube, acabaram com qualquer esperança de manutenção de uma base mínima de time.
Seriam cinco titulares de 11 de um time. Agora são três titulares apenas. O restante é gente nova, que foi contratada agora ou que não era titular em 2021, como o centroavante Gustavo Índio.
> Receba notícias de Florianópolis e região no seu WhatsApp
Continua depois da publicidade
Se pegarmos a última escalação do ano passado, as diferenças são ainda maiores. O time da final da Copinha, que venceu o Juventus, tinha somente dois destes remanescentes: Rodolfo Castro e Oberdan.
Rodolfo Castro, Vinicius Kiss, Guilherme Teixeira, Rayne e Foguinho; Dener, Oberdan e Garré; Lucas Silva, Bruno Paraíba e Mirandinha.
É uma reformulação quase completa. Já são 11 contratados confirmados.
Isso vai exigir muito mais do trabalho do treinador Júnior Rocha. O jogo coletivo de time organizado – prometido por ele – tem que ser prioridade. Mesmo que ainda não haja entrosamento, o que é natural, somente com organização e boa ocupação de espaços em campo uma equipe nova vai conseguir competir. O primeiro passo é organizar a cozinha, deixando a defesa um pouco mais sólida e trabalhada neste momento.
Mas o torcedor vai precisar entender mais uma vez que o Figueirense está praticamente começando do zero.
Continua depois da publicidade
Leia mais:
> Quanto vale a SAF do Figueirense? O que dizem os especialistas
> Júnior Rocha detalha modelo de jogo que pretende implantar no Figueirense