A quarta-feira foi de muitas conversas nos bastidores. A principal tentativa da Federação Catarinense de futebol é convencer a Chapecoense a jogar as partidas contra o Figueirense e seguir o campeonato como ele está agora, depois da punição aplicada ao Hercílio Luz.

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A Federação entende que a Chapecoense é a equipe que pode paralisar o campeonato com recursos e efeitos suspensivos na Justiça Desportiva. A direção da Chape já sinalizou com a intenção de resguardar aquilo que considera de direito dela e dos seus interesses, se sentindo prejudicada por já ter atuado em duas partidas contra o Hercílio Luz e por já estar nas semifinais.

Não é uma conversa simples e nem fácil. Mas é algo que a Federação tem obrigação de fazer para também tentar “salvar” o Catarinense 2021. A direção da Chape, por enquanto, mantém posição de recorrer.

Ao mesmo tempo, foram providenciais os movimentos desta quarta, com as marcações das partidas entre Chapecoense e Figueirense e o adiamento da segunda partida semifinal entre Brusque e Avaí para o dia 19. Eram movimentos que a FCF precisava definir e realizar.

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Se houver este acordo entre as partes, o campeonato ainda pode terminar em maio, com as finais no dia 23, um domingo, a primeira, e 26, uma quarta, a segunda partida.

As datas utilizadas seriam 9, 12, 16, 19, 23 e 26 de maio e o campeonato estaria “salvo”.

Opinião

A Chapecoense tem toda a razão de reclamar e se sentir prejudicada, porque já jogou duas partidas, que, no final das contas, se tornaram nulas, e já estava classificada para as semifinais. A posição da Chapecoense é muito legítima. Ela é a principal prejudicada. 

A questão é como seguir a competição sem que algum lado aceite o que está posto. A Chape tem o poder de parar o campeonato, mas também tem o poder de dar a sequência agora, aceitando entrar em campo novamente pelas quartas de final. Talvez seja o melhor caminho a seguir, em benefício da competição e da sequência do Catarinense dentro do campo e não mais nos tribunais virtuais.

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