Nitidamente faltou poder de definição ao Figueirense diante do Guarani. O time jogou bem e dominou o jogo do início ao fim, principalmente o segundo tempo, que foi quase todo do Alvinegro. Só que a falta de um definidor tirou do Alvinegro a possibilidade da vitória. Mesmo que João Diogo tivesse se esforçado lá na frente para tentar fazer algo. O garoto é bom jogador, assim como Matheus Lucas, que foi a ausência inesperada, mas não são os dois que vão dar peso ao ataque do time.

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Se o Figueirense quiser brigar no alto da tabela vai ter que buscar atacantes, mais do que Rafael Marques que já foi contratado. E este foi um dos recados deixados pela estreia. A primeira partida também deixou ótima impressão dos meias Tony e Felipe Matheus, que foram contratados depois do estadual. Tony foi o melhor do time, jogando até um pouco mais adiantado no meio de campo. Aliás a postura da equipe no segundo tempo surpreendeu, com uma espécie de 4 2 4, e Tony se juntando a linha de atacantes.

O resultado foi bom em Campinas e a sensação deixada foi positiva, mas faltou poder de definição. O Figueirense em nenhum momento fez o goleiro do Guarani trabalhar tanto quanto Denis trabalhou na última bola — duas defesas excelentes, que impediram uma injustiça no placar.