O episódio ocorreu durante a penúltima partida do Avaí na Ressacada, pela Série B, Avaí x Atlético-GO. O ex-presidente Francisco Battistotti foi agredido verbalmente, pressionado e xingado nos arredores do estádio, quando saía do jogo, acompanhado de seus familiares.
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Depois da partida, que o Avaí perdeu por 2 x 0, o ex-presidente deixava a Ressacada, saindo de seu camarote, indo pelo lado de fora até o estacionamento reservado, onde estava seu carro – o mesmo estacionamento dos atletas do Avaí no estádio. Neste momento foi abordado por um grupo de torcedores que o chamavam de “ladrão” entres outros xingamentos, cercando o ex-presidente e seus familiares.
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O fato lamentável gerou uma longa conversa na semana passada entre os dois presidentes: o atual, Júlio Heerdt, e o anterior, Francisco Battistotti, conversaram e, obviamente, lamentaram o ocorrido, mas também tentaram acertar alguns pontos.
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Heerdt garantiu segurança ao ex-presidente para próximos acessos à Ressacada. Havia um desentendimento sobre por onde seria este acesso mais correto e seguro do ex-presidente e sua família ao seu camarote. Acharam uma solução, mas Battistotti, no final das contas, não quer mais ir.
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Falei com os dois nesta segunda-feira e consegui perceber o que está acontecendo. Existem arestas entre as duas gestões, que, no momento, parecem difíceis de acerto. São reclamações relativas à forma como fatos recentes são tratados e expostos pela gestão atual. Essa é a mágoa de Battistotti, que entende que isso gera ainda mais revolta na torcida.
Apesar das divergências, que são muitas, Júlio, pelo que entendi, ouviu e aceitou algumas ponderações. Disse que a abordagem dos assuntos sobre erros e acertos de gestões passadas precisa realmente ser mudada e que é um absurdo o que ocorreu com Battistotti na Ressacada há duas semanas.
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Mesmo assim, Battistotti garantiu que não pretende mais voltar à Ressacada. “Eu não volto mais”, foi a frase que ouvi dele já no final da conversa por telefone.
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