O Figueirense deixou uma impressão ruim na primeira partida no Orlando Scarpelli. O time só pressionou o adversário, dominando o jogo, nos 20 minutos finais quando perdia por 2 a 1. Chegou ao empate, mas buscava a virada. Uma mistura de recuo do time paulista com o risco total Alvinegro em busca do resultado. O que se viu em campo na maior parte do tempo foi um Figueirense que deixava muitos espaços no meio de campo e que até foi pressionado na primeira etapa. O São Bento foi melhor na maior parte do jogo, sendo mais organizado e mais perigoso. Esse Figueira espaçado errava passes, tinha equívocos de posicionamento. Em resumo, o time não fez nada daquilo que se esperava. Não pressionou o adversário desde o início, não se impôs em campo e não fez o resultado. A impressão foi ruim e deixa a torcida bem preocupada. É bom lembrar que o São Bento vem de uma reformulação total. Neste momento está longe de ser um adversário dos mais fortes na Série B.
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Tony sempre fora de posição
O melhor jogador de meio de campo que o Figueirense tem é Tony. Foi bem em duas partidas, mas está jogando fora da posição em que pode render mais. Ele é um jogador para organizar a equipe vindo de frente com a bola dominada. Nos dois jogos, contra Guarani e São Bento, jogou de costas, quase na linha de atacantes, por dentro. Contra o São Bento chegou ao cúmulo de ser escalado do lado esquerdo aberto, como se fosse um ponteiro e tinha que correr atrás do lateral direito adversário. É um desperdício e um grande erro do técnico Hemerson Maria. O meio do Figueira pode ser Zé Antônio, Tony como segundo homem, e Felipe Matheus. Aliás o time terminou assim no sábado — e foi o melhor momento da equipe em campo.