Primeiro é preciso dizer que o que se disputa no estádio do São José, em Porto Alegre, tem regras de futebol, vale por um campeonato regular e oficial da CBF, mas passa longe de ser o futebol que todos conhecem. É um absurdo que um jogo oficial de futebol profissional seja disputado no “borrachão” da equipe gaúcha. Parece mais com as peladas de amigos de semana de “futebol society”. Colocar jogadores profissionais num “campo” deste é inaceitável.

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Figueirense empata com São José e estaciona do 14° lugar da Série C

Tirando isso, São José e Figueirense fizeram uma disputa feia, mas igual. As duas equipes precisavam da vitória e partiram pra cima. O placar de muitos gols e reviradas foi resultado da mistura de tudo – borrachão, bola viva o tempo inteiro, necessidade das equipes e jogo totalmente aberto.

Figueirense paga parte dos atrasados antes de mais uma decisão na Série C

É possível ressaltar a luta do Figueirense, que cresceu com Léo Baiano novamente presente no time titular, com Júnior Dutra no segundo tempo, e teve o goleiro Wilson de sempre fazendo defesas importantes. 

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Mas o empate é péssimo e frustrante. O pontinho somado não recoloca o Figueirense na disputa por uma vaga, já que ficou ainda mais complicado entrar no G8 e chegar à segunda fase. E o mesmo pontinho não é suficiente para afastar de uma vez por todas a ameaça do rebaixamento à quarta divisão. 

Bastidores de Júnior Dutra no Figueira e a dívida com o Avaí

Se quiser classificar, tarefa que ficou quase impossível, o Figueira tem que vencer os dois jogos que restam, fazer os seis pontos, e torcer muito contra os adversários de tabela. E para escapar do rebaixamento, o que deveria ser o foco único agora, ainda precisa de pelo menos mais uma vitória nas duas partidas que restam.