Foi um jogo muito forte em termos de disputa. Um jogo muito físico e de alto grau de competitividade. O Avaí encarou muito bem o líder do Brasileirão, o Palmeiras. O empate em 2 x 2 ficou de acordo com o que apresentaram as duas equipes.

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O primeiro tempo do Avaí foi praticamente perfeito. Um time coeso, dividindo muito, competindo muito, atento aos movimentos do Palmeiras e que jogou bola, tomando a iniciativa do jogo, sabendo atacar, correr riscos e se defender. O Avaí teve mais posse de bola, mais finalizações e desceu para o vestiário com a vantagem merecida na primeira parte do jogo.

O segundo tempo começou diferente. O Avaí voltou desatento e cometendo erros que não havia cometido antes. Custou caro. Em dois minutos o Palmeiras empatou e em 20 fez a virada. Parecia que o jogo tinha ido. Pra piorar, Abel Ferreira começou a colocar os titulares do ataque em campo. Entraram Rafael Veiga, Rony e Dudu.

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Mas o Avaí tirou um coelho da cartola com Jean Pyerre e uma cobrança de falta perfeita, indefensável para o goleiro da Seleção, Weverton. Daí pra frente o Palmeiras ainda pressionou bastante, mas o Avaí teve algumas escapadas e boas chegadas. O jogo ficou aberto.

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O Brasil viu o Avaí, e que vai ser difícil vir a Florianópolis e simplesmente levar os três pontos. Foi uma atuação muito muito boa, de um time que mostra organização, intensidade, coragem, bom futebol.

Vale destacar grandes atuações de Arthur Chaves, Raniele, Pottker e Vladimir – que fez duas defesas fantásticas. E os méritos do técnico Eduardo Barroca. Quem ainda não estava convencido do trabalho dele, agora já deve ter se rendido.