O Concórdia pouco fez. Pouco conseguiu fazer. O Brusque não foi tão agressivo quanto se esperava. Foi um jogo num ritmo lento no Augusto Bauer. A realidade é que sempre pareceu que a vaga já estava definida, mesmo com o placar em 0 x 0 durante boa parte do jogo. A vitória do Brusque só veio aos 44 do segundo tempo, depois de muitas oportunidades desperdiçadas.

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O Concórdia até começou melhor. Com bons chutes de fora da área ameaçou o gol de Ruan Carneiro. Mas isso durou pouco. O time de Waguinho Dias tomou conta da partida a partir dos 15 minutos e chegava fácil, com bom toque de bola. Mas estava displicente na conclusão das jogadas, como se soubesse que iria marcar a qualquer momento. Perdeu com Diego Jardel a chance mais clara. Aliás, o meia esteve mal na partida, errando lances fáceis.

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No segundo tempo, Itamar Schulle abriu o time, arriscando mais. O Brusque se fechou e passou a sair nos contra-ataques. O gol não saía pra nenhum dos dois times e o quadricolor ia ficando mais próximo da vaga a cada minuto. Waguinho ainda preservou alguns titulares, fazendo trocas na equipe.

O gol veio num lance em que os espaços já eram generosos. Jaílson fez o passe e o artilheiro do Catarinense, Alex Sandro, que deslocou o goleiro para marcar.

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Sem fazer muita força nas semifinais, o Brusque confirmou o favoritismo e chega a mais uma final do Estadual. É a segunda em três anos. É a terceira na história. É favorito na decisão contra o Camboriú, mas vai ter que jogar mais para levantar a taça.