Sai nesta sexta-feira a primeira convocação do ano. Valendo já para jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Ou seja, agora não é joguinho teste, nem excursão pra render dinheiro pra patrocinador. Começa a caminhada do ciclo de Copa do Mundo.
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Contra Bolívia e Peru, nos dias 27 e 31 deste mês, começa a surgir a Seleção do Mundial. É preciso equilibrar as escolhas entre o que é projeção de futuro em três anos para a seleção, o que é rendimento atual – o chamado momento –, e o que é segurança e certeza.
Mas Tite vai ter que aprender a deixar pra trás o que está ficando pra trás verdadeiramente. Como fez com Marcelo, na Copa América.
Sinceramente? Não acredito em nenhuma grande alteração. Tite é extremamente conservador. Preso a fidelidades que não podem existir numa Seleção Brasileira. Foi um erro de Dunga em 2010, de Felipão em 2014 e do próprio Tite, em 2018.
Relacionei 33 nomes. Mas somente considero 14 deles obrigatórios. Restariam 9 vagas para outras 19 possibilidades. A briga é boa.
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Convocações obrigatórias
Fabinho, Alisson, Firmino(o trio brasileiro do Liverpool), Casemiro(Real Madrid), Renan Lodi e Felipe(Atlético Madrid), Neymar e Marquinhos(PSG), Bruno Guimarães(Lyon), Gabriel Jesus e Ederson(City), Bruno Henrique, Gabigol e Gérson(Flamengo).
Nomes possíveis, mas que valem discussão
Richarlison(Everton-ING), Arthur(Barcelona), Éverton Ribeiro, Rodrigo Caio, Rafinha, Filipe Luís(Flamengo), Weverton e Dudu(Palmeiras), Everton Cebolinha e Matheus Henrique(Grêmio), Philippe Coutinho(Bayern Munique), Martinelli(Arsenal), Matheus Cunha(Hertha Berlin), Éder Militão e Vinicius Jr.(Real Madrid), Fred(Manchester United), Douglas Luiz(Aston Villa), Emerson(Real Bétis) e Danilo(Juventus).
Atletas que já não deveriam mais ser chamados
Thiago Silva(PSG), Miranda(Jiangsu), Cássio e Fagner(Corinthians), Fernandinho(City), William(Chelsea) e Marcelo(Real Madrid). Fizeram seu ciclo. É preciso renovar. Mas acho que Tite ainda vai chamar alguns destes.
Algumas considerações importantes
A lateral direita é a posição mais complicada. Daniel Alves, destaque da última Copa América, não tem jogado na posição. Danilo é outro que nunca mostrou algo diferente. É um lateral força. Enquanto isso, os jovens ainda não têm expressão. O novato Émerson está irregular no Bétis, da Espanha(consultei o colega Fernando Kallás, do Diário AS). Mas é uma opção de renovação. Relacionei Rafinha como uma possibilidade pelo momento. Pode ser útil agora e não para a Copa, mesmo com 34 anos.
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É o mesmo para Filipe Luís, na esquerda. Mas nessa posição não há discussão. Renan Lodi é o novo dono desta lateral – pra muitos anos. Assim como o parceiro dele na zaga do Atleti, Felipe, que está jogando muito e pode até ser titular do time de Tite.
Do meio pra frente é questão de escolha. Tem muita gente boa e talento. É avaliar momento e combinação de características de atletas.
Jovens precisam frequentar a Seleção
O atacante Martinelli, do Arsenal, é uma das sensações do futebol inglês. Vinicius Jr. Faz levantar os torcedores do Real Madrid no Santiago Bernabeu sempre que a bola vai pra ele. Bruno Guimarães chegou bem no Lyon, em plena Liga dos Campeões. Já vinha bem no Athlético. Tem o jovem talentoso Matheus Cunha da Seleção Olímpica. São nomes que vão ser o futuro. Podem ajudar no presente. Precisam estar integrados.